"É
o meu destino!". Eis uma frase utilizada com frequência, em pleno Século XXI,
para justificar fracassos e/ou percalços, seja na vida pessoal, seja na
profissional.
Você
pode lidar (ou arriscar-se ao menos) com as discussões familiares, os problemas
laborais, as dificuldades financeiras e o advento de doenças, ou pode (tentar,
pois não conseguirá) se esquivar delas. O comodismo, a letargia e a
complacência, ainda que inconscientes e não-deliberadas, são escolhas. A dor e
o sofrimento são ensinamentos, porém não precisam ser um carma ou fado. Ninguém
nasce para ser infeliz, muito pelo contrário.
Neste
ponto, urge mencionar um exemplo notável, Thomas Alva Edison, um dos mais
importantes (quiçá o expoente) inventores e cientista da História, responsável
por 2.332 patentes, dentre as quais se destacam a lâmpada incandescente, o
fonógrafo, o cinematógrafo e o gramofone.
Certa
vez, durante uma entrevista, foi perguntado qual era o sentimento por ele ter
falhado 25 mil (isso mesmo!) vezes na tentativa de criar uma bateria. A
resposta foi incisiva: "Não sei por que você acha
que foi um fracasso. Hoje eu conheço 25 mil maneiras de como não fazer uma
bateria". Em outra ocasião, nova indagação, acerca das 2 mil tentativas
frustradas ao inventar a lâmpada: "Eu não falhei nem uma vez. Inventei a
lâmpada incandescente, só que foi um processo com 2 mil etapas".
Thomas
Edison, aliás, é autor de uma esclarecedora citação sobre o assunto: "Muitos
dos fracassos da vida ocorrem com as pessoas que não reconheceram o quão
próximas estavam do sucesso quando desistiram". Se porventura Edison optasse
pela desistência, acreditando que era seu destino não ser bem sucedido, indubitavelmente
o processo tecnológico teria sido retardado, algumas invenções talvez até não
existissem.
Idêntico
procedimento aplica-se às nossas vidas. Temos o livre-arbítrio para mudar o que
desejarmos, por mais difícil e impossível que pareça. Grandes jornadas e
conquistas começam com o passo inicial. E, ainda que não seja bem sucedido em
seu anseio, a luta em si é muito mais importante. A inércia não é (nunca foi e
nunca será) instrumento de modificação.
Faça
o seu destino! Enfrente os obstáculos, dialogue,procure alternativas, tome
decisões, mude radicalmente, improvise, recomece etc. Em outras palavras: seja
atuante e o condutor de sua existência. Nunca desista e batalhe sempre! A
felicidade estará mais próxima do que imagina.